A Europa serviu como palco de grandes tragédias e mudanças que determinaram a configuração política do mundo inteiro. A primeira guerra mundial deixou um rastro de destruição e insatisfações que vão resultar em totalitarismos e na segunda grande guerra. Em paralelo, a Rússia é tomada pela revolução socialista, amplia suas fronteiras com a criação da União Soviética e em pouco tempo torna-se uma das únicas potências mundiais, dividindo com os Estados Unidos o papel de "tomar conta" dos verdadeiros perdedores dos dois conflitos.
É um tempo em que surgem nomes que vão marcar para sempre a história da humanidade, em maior ou menor escala. A Alemanha tem Hitler, a Itália, Mussolini, a Espanha tem Franco. O resto da Europa sofreu situações parecidas.
O teatro, seja na clandestinidade, seja através de companhias profissionais ou amadoras, o teatro resiste, como não poderia deixar de ser. Não apenas resiste, como produz bastante. Realismo e Naturalismo continuam a influenciar as encenações, e aos poucos novas teorias vão surgindo, como o Simbolismo e o Expressionismo. Os "tempos loucos" de guerra trazem para a arte em geral o Cubismo, o Dadaísmo e o Futurismo; especificamente no teatro, vemos o nascimento do Teatro da Crueldade, do Absurdo, de Massas, Teatro Político, Didático e Dialético.
O aspecto principal da primeira metade do século passado no teatro é o "Reinado do Diretor". Assim como na política, na teoria dramática surgem grandes nomes, teóricos (que não ficaram só na teoria) do porte de Stanislavsky e Brecht, que com suas obras dão fim ao convencionalismo dos repertórios, da cenografia, da apresentação e do próprio ato de interpretar, familia ferreira impelidos pelo Naturalismo, o Positivismo, o Socialismo e tantos outros ismos tão difundidos na época.
Carolyne, você ficou muito presa ao material pesquisado, além de ter se esquecido da bibliografia. Seus texto quase que me saiu copiar e colar, pois trouxe poucas alterações.
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