Austrália
A pintura na Austrália tem dois tipos de tradição: uma que é dos indígenas e outra vinda dos Europeus na época de colonização da Austrália.
Augustus Earle: Discurso de guerra |
A pintura indígena:
Pintura Indígena: William Barak |
Os indígenas da Austrália praticavam uma cultura visual tradicional como pintar em cascas de árvores, totens, e também pintavam em seus próprios corpos, dependendo da tradição de sua família.
No século XIX alguns indígenas começaram a ser reconhecidos individualmente, através de suas pinturas, como William Barak, e depois Albert Namatjira e Wenten Rubantja, todos com pinturas culturais de suas famílias.
Esses pintores indígenas foram os precursores de um movimento de revalorização da cultura indígena, e assim influenciando também na cultura dos brancos, como o artista Emily Kame Kngwarreye que está entre os líderes da arte australiana contemporânea.
A Tradição européia na pintura australiana:
A tradição cultural européia começou quando os ingleses iniciaram o processo de reconhecimento e colonização da Austrália, e assim transferindo suas heranças culturais.
As primeiras expressões artísticas em pintura, dentro dessa tradição, surgiram pela mão de naturalistas e ilustradores que visitaram o continente. Com obras da fauna, flora e da geografia australiana produzidas por pintores como Charles Alexandre Lesueur e John Lewin, que demonstravam as paisagens, animais como pássaros e cangurus australianos.
Na década de 1860 é fundado o primeiro museu de arte, que eventualmente originou a National Gallery de Victoria, reunindo uma coleção de autores europeus e australianos.
Em 1888 com influencia do impressionismo, surge a Escola de Heidelberg, que privilegia a paisagem australiana e temas nacionalistas, voltando a representar os colonizadores em sua contribuição para a formação de uma nação nova.
Nenhum comentário:
Postar um comentário